Apesar da preocupação da Fifa, em apenas dois dias,
Após
os seguidos erros de arbitragem na Copa do Mundo de 2010, a Fifa
divulgou que faria mudanças para que o problema não prejudicasse mais os
resultados dos jogos. Antes resistente ao uso de tecnologias no
futebol, a entidade resolveu adotar a Tecnologia da Linha do Gol (TLG)
no Mundial do Brasil, com um gasto superior a R$ 1 milhão, com a
instalação nos 12 estádios e a operação dos aparelhos nos 64 jogos do
torneio. Porém, apesar da inovação, três dos quatro primeiros jogos do
Mundial registraram erros e lances polêmicos.
A primeira polêmica foi registrada logo no jogo de abertura do Mundial, na quinta-feira. O árbitro Yuichi Nishimura marcou um pênalti do croata Lovren no brasileiro Fred. Apesar de ser poupado pela Fifa, o japonês foi hostilizado por torcedores croatas ao chegar no Aeroporto Tom Jobim, na manhã de sexta-feira.
Na partida México x Camarões, sexta-feira, o auxiliar colombiano Humberto Clavijo anulou dois gols do atacante Giovani dos Santos, marcando impedimentos inexistentes. Já os holandeses reclamaram do árbitro italiano Nicola Rizzoli, que marcou um pênalti no atacante da Espanha Diego Costa.
Os lances dividem opiniões. Para o ex-árbitro José Roberto Wright, o pênalti em Fred existiu, mas o atacante exagerou ao se jogar. Já os erros do auxiliar colombiano não são aceitáveis, pois foram em lances parecidos logo no primeiro tempo do jogo.
— O auxiliar errou em dois lances parecidos no primeiro tempo. Isso mostra que ele não está preparado. Porém, ele deve passar apenas por uma reciclagem, pois se for excluído, todo o trio de arbitragem terá que se despedir do Mundial — disse Wright.
O presidente da Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, disse que a Fifa fez um grande investimento na adoção do TLG, mas que apenas isso não será o suficiente.
— Erros na Copa mostram que o problema não acontece somente no Brasil, no Rio. Apesar de todo o discurso depois de 2010, o Mundial já começou com erros da arbitragem. Só o TLG não será o bastante. A tecnologia tem que ser ampliada. Os árbitros têm que usar o recurso das câmeras para ver a jogada de outros ângulos — avaliou Rabello.
Fifa não vai punir o japonês
Na sexta-feira, ao comentar o pênalti no jogo entre Brasil e Croácia, o chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Busacca, ficou em cima do muro e descartou punir o árbitro Yuichi Nishimura. Ele mostrou uma imagem do lance no telão do auditório do Maracanã, durante uma coletiva.
— O árbitro tem segundos para resolver com base no gestual, então vamos focar no gesto, que ele tem de interpretar. Na preparação e na reunião com seleções deixamos claro que um jogador não podia segurar outro — comentou Busacca.
A primeira polêmica foi registrada logo no jogo de abertura do Mundial, na quinta-feira. O árbitro Yuichi Nishimura marcou um pênalti do croata Lovren no brasileiro Fred. Apesar de ser poupado pela Fifa, o japonês foi hostilizado por torcedores croatas ao chegar no Aeroporto Tom Jobim, na manhã de sexta-feira.
Na partida México x Camarões, sexta-feira, o auxiliar colombiano Humberto Clavijo anulou dois gols do atacante Giovani dos Santos, marcando impedimentos inexistentes. Já os holandeses reclamaram do árbitro italiano Nicola Rizzoli, que marcou um pênalti no atacante da Espanha Diego Costa.
Os lances dividem opiniões. Para o ex-árbitro José Roberto Wright, o pênalti em Fred existiu, mas o atacante exagerou ao se jogar. Já os erros do auxiliar colombiano não são aceitáveis, pois foram em lances parecidos logo no primeiro tempo do jogo.
— O auxiliar errou em dois lances parecidos no primeiro tempo. Isso mostra que ele não está preparado. Porém, ele deve passar apenas por uma reciclagem, pois se for excluído, todo o trio de arbitragem terá que se despedir do Mundial — disse Wright.
O presidente da Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, disse que a Fifa fez um grande investimento na adoção do TLG, mas que apenas isso não será o suficiente.
— Erros na Copa mostram que o problema não acontece somente no Brasil, no Rio. Apesar de todo o discurso depois de 2010, o Mundial já começou com erros da arbitragem. Só o TLG não será o bastante. A tecnologia tem que ser ampliada. Os árbitros têm que usar o recurso das câmeras para ver a jogada de outros ângulos — avaliou Rabello.
Fifa não vai punir o japonês
Na sexta-feira, ao comentar o pênalti no jogo entre Brasil e Croácia, o chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Busacca, ficou em cima do muro e descartou punir o árbitro Yuichi Nishimura. Ele mostrou uma imagem do lance no telão do auditório do Maracanã, durante uma coletiva.
— O árbitro tem segundos para resolver com base no gestual, então vamos focar no gesto, que ele tem de interpretar. Na preparação e na reunião com seleções deixamos claro que um jogador não podia segurar outro — comentou Busacca.
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